terça-feira, 31 de julho de 2007
A um ser humano atrás de um corpo
Este rompimento com o caráter consumista do corpo impede que a profundidade das relações eduque a afetividade dos jovens. Eles continuam crescendo com recalques, falta de auto-estima, capacidade de discernir entre o sentimento imediato, e lógica futura das ações.
Confesso que a aula me deixou apreensivo. Conversar com adolescentes sobre estes temas é delicado, gera sentimento de contrariedade e tensão, mas calculo que na vida os melhores aprendizados são fruto dos embates angustiantes de nossa existência. O aprendizado vem de fora e se alimenta da angústia que fermenta dentro de nós.
O melhor programa social
A produção de etanol seria exportada com maior facilidade, reduzindo custos e permitindo a intensificação produção de álcool na região norte e noroeste.
O estudo de pré-viabilidade do projeto do alcooduto já passou a primeira fase, a de viabilidade. Na segunda fase, a que está em andamento, é o detalhamento da implantação e viabilização da obra, ampliando parcerias na construção.
As mudanças serão significativas para nossa região. Produção de álcool se amplia e ganha uma condição de redução de custos de produção, redução do custo de transporte e geração de emprego. Serão 300 mil metros de combustíveis mensais, fator que incentivariam o aumento da produção.
O caminho percorrido da região noroeste até o Porto de Paranaguá utilizaria áreas onde já estão instaladas as linhas de transmissão, gasodutos e oleodutos, sem prejuízo para a ocupação de áreas produtivas.
Projetos como este trazem a necessidade de revermos o nosso papel enquanto área econômica agroindustrial. Não podemos perder a oportunidade de consolidarmos uma função no mercado internacional. Investimentos como este geram mais respostas do que programas assistenciais sem uma finalidade de integração a economia formal.
Melhor do que distribuir pratos de comida é dar um sentido a vida. Que venha o alcooduto.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
O Problema do Mito
Em Maringá temos Ricardinho do Vôlei, um dos principais jogadores da seleção brasileira que foi cortado pelo técnico Bernardinho por causa do excesso. Faz bem o técnico é necessário por limites. Esperamos apenas que Ricardinho entenda que faz parte de uma equipe e que não constrói a verdade do todo sendo importante em uma parte. Suas qualidades enquanto jogador não o autorizam a ser senhor do time ou intervir na função do treinador. Mas, enquanto que alguns tentam demonstrar a verdade, o mito tem seus discípulos e não faltam os que babam em torno da divindade, prontos a convence-la que sua razão é eterna e seus atos irreprimíveis.
Deste fato podemos tirar apenas a conclusão que ele não se encerra no excesso dos mitos, faz parte, cada vez mais, da prática de cada um, estamos acostumados a nos consideramos pequenos mitos de nossas vidas, buscamos discípulos, mas no fundo estamos sozinhos.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Perigos da profissão
Observatório Social
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Retrato trágico do Brasil
Vivemos nestes últimos anos um aumento significativo do uso de aviões pela população brasileira como opção de transporte para longas distâncias. A acessibilidade ao consumo de passagens aéreas foi um dos significativos ganhos dos consumidores com a estabilização monetária que o país vive. O preço é amargo em uma estrutura que não acompanhou o mesmo crescimento. O risco que os passageiros passam constantemente ao pegarem vôos domésticos no Brasil é assustador. Aeroportos sem estruturas, controladores de vôos administrados por uma estrutura pública antiquada, herdada da Ditadura Militar, empresas aéreas que em busca do lucro fácil não se preparam com estruturas físicas e humanas para atender os passageiros, aparelhagens de controle do vôo arcaicas que geram precariedade do controle do espaço aéreo, enfim uma aviação precária diante de um mercado, até agora, promissor.
A tragédia com o avião da TAM é um retrato do descompasso entre um país administrado pelo improviso, com descaso ao direito do cidadão e o desrespeito ao consumidor. Cada vez mais temos menos informações sobre os verdadeiros motivos de um caos na aviação. A transparência não chega entre os mecanismos que administram a aviação no Brasil, como não chega em boa parte da administração pública.
Para piorar o caos e a crise em que vivemos temos que considerar que este acidente já estava anunciado em sinais que vão de acidentes pequenos em aeroportos até mesmo caos e atraso nos principais aeroportos do país.
Toda vez que pensar em um retrato da crise que o país atravessa, lembre-se deste acidente. Ele é a cara do Brasil.
terça-feira, 17 de julho de 2007
Mãos na Obra
O PAC chega a Maringá
Maringá não foge a regra e tende a tomar o caminho de uma guerra urbana onde de um lado a região de bem estar e de outro a miséria concentrada se enfrentam. Infantil quem considera que estas duas realidades não provocam uma tensão cada vez maior e propagam com isso a violência diária. Menos porque os miseráveis existem, mais porque servem com matéria-prima, mão-de-obra para os interesses escusos de quem vive nas regiões de privilégio. Crime não é comandado pelos moradores periféricos, sua liderança mora, veste, come e dorme bem.
Os trabalhadores urbanos de baixa qualificação moram na periferia e observam, tocam e cheiram nosso lixo de excesso e não reciclado, transitam entre a possibilidade das áreas centrais e a falta de condições mínimas das periferias. Esta realidade fere os olhos, machuca a alma e revolta a mente, muitas vezes limitada, de quem vive no dia-a-dia entre a falta e o excesso.
Esperamos que o PAC faça sua parte em Maringá, afinal a revitalização de bairros é elemento vital para o crescimento econômico. A qualidade de vida gera investimentos e produtividade.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Imagem de papel
Diante de nossa posição na lista de cidades onde se pode construir uma carreira profissional, fico me perguntando que carreira pode ser construída? Que homem estamos construindo?
A vitória da “tradição”, saída honrosa ou empate premeditado?
Ficamos durante o final de junho e a primeira quinzena de julho em uma discussão “profunda” sobre o destino do maior partido do Brasil em Maringá. Acreditava, até mesmo, em uma intervenção do Governador, mas quando Requião ao inaugurar uma obra do Corpo de Bombeiros em Jandaia do Sul disse que aceitaria a chapa que vencesse as urnas, pensei: democracia doméstica não combina com a política de caudilho. Da mesma forma me veio a lógica de Maquiavel em sua obra “O Príncipe”, o governante entrega ao povo o direito de decidir o que não tem escolha, já está decidido.
Acredito que, pelos números, a vitória da chapa Roberto Requião faz sentido no próprio nome, a liderança do partido é fruto de uma sociedade de interesses múltiplos e que se vê minada pela capacidade de articulação de lados opostos, que se unem para manter o poder, eis a lógica da política e de quem governa. Crispin continuará mais pelo amor a cadeira e seus benefícios do que pela função, isto se existe outra função que não seja permanecer. Na capacidade de sobrevivência Crispin é mestre.
A Chapa Manda Brasa tinha nomes históricos, mas em grande parte foi organizada para conter as articulações que poderiam ocorrer com o PMDB procurava defender interesses ligados a Silvio Barros II, este objetivo foi alcançado, mesmo com uma derrota nas urnas. A nova composição da diretoria do partido impedirá excessos nas coligações, facilitando articulações e possibilidades sem contratempos para quem estiver disposto a negociar com a sigla.
Acredito, enfim, que não houve uma vitória, mas o resultado foi o empate, como tudo no PMDB não se define nas urnas internas do partido, ou nas eleições que participa pelos cargos públicos no país. O PMDB permanece pois está em todos os lados e em tudo. É um partido de negócios constantes e sócios temporários. Parece mais uma bolsa de valores do que um partido político. Nesta lógica, Cláudio Ferdinandi foi o grande vencedor, um pemedebista histórico e único capaz de administrar uma sociedade como o PMDB.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Frente de ocupação urbana
A regulamentação dos terrenos, através do plano diretor, é flexibilizar as diretrizes para se obter terrenos para a construção de moradias populares por um custo menor através de financiamento da casa própria. Cerca de 8 mil pessoas estão a espera de uma casa própria.
O poder municipal esta levantando a realidade econômica destas oito mil pessoas. A intenção é ter uma dimensão do problema e poder superar as necessidades com um projeto de construção de moradias, no máximo em médio prazo.
A moradia é um desejo de boa parte da população de baixa renda. Construímos em toda a nossa vida a casa própria como um dos sinais de prosperidade pessoal. Contudo, se formos analisar as condições em que muitas casas populares são oferecidas e sua localização, percebemos que a “casa própria” pode ser uma contradição em relação ao interesse do próprio cidadão que tanto a deseja. Morar distante demais do local de trabalho pode inviabilizar a moradia. Optar pela casa ou pelo emprego pode significar perder os dois – emprego e casas. Outro fator a ser relevado é o custo de mensalidades de financiamento, as quais podem transformar o aluguel em peso menor que a mensalidade da casa própria.
Não podemos nos esquecer que ao longo do tempo a localização de casas populares eram fundamentais para tornarem atraente para o mercado imobiliário terrenos distanciados do perímetro urbano. As casas populares servem com elemento de expansão do comércio de lotes urbanos, fazendo com que se viabilize estruturas públicas como luz, água, pavimentação, segurança, educação e se estimule a implantação de transporte coletivo e comércio varejista, ambiente necessário para um bom mercado imobiliário. Esta é uma condição inevitável nas relações de capital, o que não viabiliza uma política de moradia pública. Apenas temos que promover a valorização de terrenos sem impedir que seja eficiente e cumpra as necessidades de quem é o objeto de interesse de uma política habitacional, a população de baixa renda.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Agradecendo a participação
Baleado e sem médico, assim está a sociedade
De repente estamos vivendo os mesmos dramas dos grandes centros, porque de repente viramos um pesadelo que nossa imagem de comunidade segura e pacífica não suportou.
Nossos aparatos de segurança anunciados pelos meios de comunicação como eficientes mostram fragilidade diante do crescimento das ações de violência. Os limites para controlar a ordem social já não funcionam com a mesma eficiência. O que está ocorrendo? O que mudou?
Acredito que as transformações econômicas e sociais não foram acompanhadas pelos serviços públicos. Acredito que não temos mais a condição de garantir que a política de desenvolvimento de Maringá pare em uma proporção em que, o nosso “condomínio fechado”, sobreviva sem invasores. Já estamos invadidos.
Se formos tentar entender o porque Maringá sempre sonhou em se isolar das condições de violência, entre elas a miséria que se concentra em sua periferia, chegaremos a conclusão que o principal fator da violência é o tráfico, que grande parte dos assaltos e vítimas são conseqüência da busca de condições de consumo de drogas.
A constatação final de todo o drama do frentista que foi baleado e pode ser vitima da falta de atendimento médio é que, a falta de segurança e o descaso com a saúde são o reflexo de uma cidade que não soube compreender que o pior bandido não é o marginal periférico, mas sim, os filhos bem alimentados e saudáveis que consomem desesperadamente as drogas que alimentam a violência que agora nos assombra. Foi a falta de sentido humano que tem transformado os noticiários em uma seqüência de violência e caos. Se reclamarmos dos barulhos dos vestibulandos e universitários embriados, temos que reclamar do assaltante e do hospital que não tem vagas na UTI, mas temos que assumir que o que colhemos hoje foi uma semente plantada a mais de vinte anos, nossos filhos banhados a excesso e sem perspectiva de futuro.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Envelhecem os ricos e infantiliza-se os pobres
Temos que aplaudir os números que demonstram a redução da taxa de natalidade e longividade além dos 80 anos, mas há o que condenar um homem que se multiplica na miséria. Diante disto fico pensando que o homem que chegará aos 80 não terá qualidade humana para construir uma convivência e condições sociais melhores? Acredito que, o homem que ira viver muito será um egoísta. Então, pena que vai viver tanto.
sábado, 7 de julho de 2007
Carla Pires
Em nossa entrevista Pires falou da necessidade de conhecimento por pais e educadores do desenvolvimento da linguagem e seus mecanismos, apontou as diversas fases em que a criança passa até consolidar a capacidade de domino da comunicação e da abstração em seu raciocínio.
De toda a entrevista foi fundamental entender que o adulto comete um erro ao se comunicar com a criança partindo do seu entendimento sobre o mundo e não da criança. Muito do que se adquire com prejuízo em relação a linguagem vem da deficiência ambiental ou das relações que a criança estabelece.
Um ambiente comunicativo não significa um lugar recheado de pessoas que conversem muito, mas sim que converse com a criança. Temos que dialogar com as crianças olhando para ela e expressar através de nossas gesticulações e face a capacidade de nos comunicar. Estes são estímulos fundamentais tão importantes quanto a higiene pessoal, ou mesmo a alimentação.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Câmera! Ação! Na tela o bandido do trânsito.
A fala do Secretário Walter Gerlles de que se ocorresse a aplicação de multa para estas infrações “não seria a industria da multa, mas a indústria do desrespeito” é correta. Mas, a partir do dia 10 serão cobradas multas, o que deve encher os cofres públicos de um bom dinheiro dos infratores. Muitos destas multas serão bem aplicadas e com certeza funcionaram como um dos instrumentos mais práticos para a educação no trânsito. Muitos não consideram que o comportamento no trânsito coloca a vida das pessoas em risco. O mundo do automóvel é uma constante propagada e intensificada, o qual parece dar ao motorista todo o direito, contrariando toda a lógica da vida coletiva determinada por regras comuns.
Na próxima semana será colocado um balanço das ocorrências, aí teremos uma radiografia do motorista maringaense. Mas, pelos dados até agora apresentados, não é preciso esperar para concluir que estamos diante de um péssimo motorista. Motoristas mau acostumados, com um comportamento indolente e incapaz de compreender a verdadeira função do trânsito. Espero que diante dos dados que irão saltar das câmaras nos cruzamentos, os marigaenses percebam o que significa ser a segunda cidade em número de veículos por habitantes, ter um grau de poluição elevado por causa dos automóveis, ter um alto índice de acidente e mortes no trânsito.Muito bem vinda as câmaras nos cruzamentos, temo apenas pelo vandalismo que possam sofrer. Como tudo o que denuncia e mostra ao vivo e a cores os responsáveis pelos problemas públicos, sejam pessoas ou câmaras filmadoras, a represaria. Temo pela tentativa de destruição de um instrumento eficiente contra a corrupção de um sinal, como temo por quem denuncia o comércio de drogas, ou ato de desvio de verbas públicas, perseguição e violência.
Nada contra os paulistas
Política como profissão
A questão divide os deputados. Alguns consideram abusivo o valor da aposentadoria em condições em que a maior parte dos brasileiros jamais se aposentou e se aposentará, mas outros, como os deputados Nishimori, avaliam como normal, “como qualquer outra aposentadoria”, segundo ele, citando empresas públicas que tem plano de previdência.
O grande problema da aposentadoria dos deputados é a falta de sentido da função. O que deveria ser uma representação social, uma ação em prol da sociedade, uma demonstração do direito do cidadão e da democracia como fator de construção e ação do Estado, ou mesmo e espírito virtuoso dos que nos representam, se transformou em um “bom emprego”.
Um emprego onde quem o exerce parece não ter patrão, define a suas próprias condições de trabalho e gera seus benefícios.
A vida política é tão atrativa quando o número de candidatos que surgem a cada eleição. Muitos, ao chegarem a função permanecem nela durante décadas, fazem carreiras públicas e um currículo recheado de nomeações e benefícios. Quem não quer um emprego deste?
Quando o deputados Doutor Batista afirma que a vida de um deputado é árdua e marcada por uma dedicação profunda, diria que o peso não faz com que os menos interessados “larguem o osso” ou o ônus. A representação pública, segundo Montesquieu deveria ser uma virtude, mas hoje está mais ligada ao retorno financeiro e as relações de favor.
Quanto a aposentadoria não é de se estranhar seu pedido, estamos diante de uma profissão de carreira e não de uma condição temporária.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Não há do que reclamar
A universidade pública cumpre um papel fundamental na vida social e econômica de uma região como a nossa, onde o desenvolvimento econômico voltado a agroindústria, ou mesmo a prestação de serviços expressa um cliente que quer morar em uma cidade onde a qualidade de vida atenda a uma população capaz de consumir. A grande quantidade de instituições de ensino superior em Maringá não é uma obra do acaso, é um reflexo da política social e econômica desenvolvida pela cidade para atender as necessidades de um consumo varejista que atrai alunos de cidades vizinhas, de um bom poder aquisitivo, que encontram em Maringá as benesses de um ambiente voltado aos seus interesses, nem sempre nobres como a formação acadêmica. O número do consumo de bebidas alcoólicas e do tráfico de drogas tem muito a ver com o universitário.
A busca de uma política pública de inclusão não mudaria este quadro, assim como a federalização da Universidade Estadual de Maringá. Uma instituição de ensino reflete as relações sociais, política e econômicas onde ela está inserida, a criatura é o espelho do seu criador.
A federalização da UEM poderia criar uma realidade nova em relação a política de carreira docente, técnico-administrativa, gerar uma condição de sustentação de recursos, mas para a comunidade não traria efeitos, por sinal desprenderia ainda mais o ensino público superior das pressões regionais. O sonho de ter vínculos com o governo federal e não mais com o estadual é um sonho antigo da UEL e UEM. Um sonho que, se um dia se realizasse, ajudaria a levantar ainda mais os muros da instituição com os interesses da cidade.
Quanto as paulistas que "baixam em nossa área", conquistando as vagas que muitos dizem ser dos maringaenses, temos dois caminhos a seguir, nos preparar para vence-los no vestibular, ou defendermos cotas também para os nativos, talvez assim podemos editar uma nova modalidade de carente, o Maringaense mal formado no ensino médio, cujo único mérito terá sido nascer aqui tendo nas mãos um boletim recheado de notas baixas.
terça-feira, 3 de julho de 2007
O homem entra pela noite
Mas a jornada para o homem ter inventado a extensão do dia, a energia, foi longa. Do fogo a energia elétrica as formas e condutas dos homens foram alterando sua relação com a natureza que o cerca e reconstruindo o próprio homem pelos dias. Do desespero pré-histórico para manter a chama acesa, das guerras travadas pelo fogo ao apertar de um botão que ilumina um quarto e da vida a objetos, uma inversão. Quando se construiu a capacidade de gerar energia o homem acelerou a vida e o desenvolvimento, mas também fez um homem inconsciente de quanta vida existe por trás da energia.
Ontem, no Teatro Calil Haddad foi lançado o livro “Clareira Flamejante”, que resgata a história da energia elétrica, principalmente no Norte do Paraná.
Nela, o jornalista e escritor Rogério Recco, o que já é de sua personalidade, demonstra a capacidade de resgatar a história do surgimento da energia em nossa região e como ela foi um divisor de águas para o desenvolvimento.
Rogério é um homem de consciência e competência, tem se transformado em um instrumento humano para preservar nossa memória e nos dar lucidez para continuar nosso caminho, agora iluminado com sua obra Clareira Flamejante.
Parabéns meu amigo Rogério Recco!