O homem entra pela noite, se perde nas trevas, deturpado pela perda da visão. Deus fez a luz como um primeiro ato de gerar a vida, o homem recebeu a luz do dia, mas a estendeu pela noite adentro e deu outro sentido a vida de Deus.
Mas a jornada para o homem ter inventado a extensão do dia, a energia, foi longa. Do fogo a energia elétrica as formas e condutas dos homens foram alterando sua relação com a natureza que o cerca e reconstruindo o próprio homem pelos dias. Do desespero pré-histórico para manter a chama acesa, das guerras travadas pelo fogo ao apertar de um botão que ilumina um quarto e da vida a objetos, uma inversão. Quando se construiu a capacidade de gerar energia o homem acelerou a vida e o desenvolvimento, mas também fez um homem inconsciente de quanta vida existe por trás da energia.
Ontem, no Teatro Calil Haddad foi lançado o livro “Clareira Flamejante”, que resgata a história da energia elétrica, principalmente no Norte do Paraná.
Nela, o jornalista e escritor Rogério Recco, o que já é de sua personalidade, demonstra a capacidade de resgatar a história do surgimento da energia em nossa região e como ela foi um divisor de águas para o desenvolvimento.
Rogério é um homem de consciência e competência, tem se transformado em um instrumento humano para preservar nossa memória e nos dar lucidez para continuar nosso caminho, agora iluminado com sua obra Clareira Flamejante.
Parabéns meu amigo Rogério Recco!
terça-feira, 3 de julho de 2007
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Um comentário:
É realmente imprecionante essa obra do Rogério.Milhares de pessoas usam energia,a todo minuto,chega a ser uma rotina muito constante,que passa ser inotável, quão importante e necessário é.
E seria ironia não resaltar que a energia também não passou despercebida pela política.Hoje a Copel é usada para angariar votos para quem esta no palácio do governo,temos como exemplo o programa "Luz Fraterna".
Seria normal pensarmos que isso é natural,claro estamos no Brasil,aqui tudo é possível.
Bom,era isso que tinha a dizer,espero ter a oportunidade de ler essa obra,aproveito para parabenizar o autor.
Atenciosamente
Glauber Freitas
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