sexta-feira, 20 de julho de 2007
Perigos da profissão
Foi importante o debate de hoje com meus alunos de jornalismo sobre o exercício da profissão. Critiquei a preocupação demasiada com a técnica e o quanto esquecemos do conteúdo necessário para o crescimento do profissional e para o sentido que sua função exige. O jornalista é um analista social e um literário eterno do cotidiano. Uma obra que, muitas vezes, lhe foge do roteiro mas lhe impõe a necessidade das mãos na busca da essência da sociedade, a qual é sua matéria-prima e os fatos que ela promove as gotas que encharcam o sentido da vida na comunicação. A comunicação é encantadora, mas seu condutor tem que ter a competência para atuar com coerência e se desejar fazer diferença na contudo profissional e social. É preciso construir mais um homem e menos um operador de funções sem sentido. Evitar o simples relator de fatos.
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2 comentários:
Professor, sou aluna do terceiro ano matutino de jor, sinto-me decepcionada com o curso esse ano. Professores presos a técnica, nào incentivam o buscar saber, conhecer, não incentivam leituras que possa no formar intelectualmente, nào se vê teoria, essa tão essencial para formação acadêmica e até mesma social de qualquer pessoa que passe pelos bancos universitários.
Saudade do professor Geder, que nos ensinou a pensar, a questionar, a pesquisar, nos apresentou autores, correntes sociológicas e filosóficas. Infelizmente preparam meros redatores de notícias que apenas se atentam aos fatos e nada mais.
Para refletir : "Ctrl V" X "Ctrl C"
"... No momento em que os indivíduos, atuando e refletindo, são capazes de perceber o condicionamento de sua percepção pela estrutura em que se encontram, sua percepção muda, embora isso não signifique, ainda, a mudança da estrutura. Mas a mudança da percepção da realidade, que antes era vista como algo imutável, significa para os indivíduos vê-la como realmente é: uma realidade histórico-cultural, humana, criada pelos homens e que pode ser transformada por eles"
Paulo Freire
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