segunda-feira, 23 de julho de 2007

O Problema do Mito

Ser um ídolo é uma função ingrata. A condição da perfeição que é imposta ao mito pode ocasionar sua depressão quando ele não consegue suportar o peso do próprio sucesso e a expectativa que se cria com suas práticas, Daiane dos Santos na ginástica, por exemplo. Em outros mitos temos o excesso de confiança e a capacidade de ser insuportável. A lista dos indesejados por se acharem mito é imensa. Podemos destacar Romário, Edmundo, Tevez, Pelé, Maradona, etc. Todos estes e muitos outros foram vítimas do próprio excesso.
Em Maringá temos Ricardinho do Vôlei, um dos principais jogadores da seleção brasileira que foi cortado pelo técnico Bernardinho por causa do excesso. Faz bem o técnico é necessário por limites. Esperamos apenas que Ricardinho entenda que faz parte de uma equipe e que não constrói a verdade do todo sendo importante em uma parte. Suas qualidades enquanto jogador não o autorizam a ser senhor do time ou intervir na função do treinador. Mas, enquanto que alguns tentam demonstrar a verdade, o mito tem seus discípulos e não faltam os que babam em torno da divindade, prontos a convence-la que sua razão é eterna e seus atos irreprimíveis.
Deste fato podemos tirar apenas a conclusão que ele não se encerra no excesso dos mitos, faz parte, cada vez mais, da prática de cada um, estamos acostumados a nos consideramos pequenos mitos de nossas vidas, buscamos discípulos, mas no fundo estamos sozinhos.

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