sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Violência crescente, dignidade ausente
A violência é uma crescente e tende a tomar espaços que não estamos acostumados. Pensamento dominante entre os velhos moradores de uma Maringá pequena e "aparentemente" segura. A violência que toma conta da cidade é a mesma que se propaga pelo país. As condições não são diferentes e nem o sentido que a produz. Estamos convivendo com o tráfico propagado com a mesma habilidade que o produto mundial chega as prateleiras dos supermercados. A diversidade de droga é a mesma dos liquidificadores e celulares, os locais onde os produtos se encontram também se propagaram. Se as farmácias vendem bebidas alcoólicas, nas escolas se vendem drogas. Os supermercados vendem pneus, geladeiras, televisores de plasma e roupas, a família consome drogas e o irmão cossangüineo pode te apresentar ao traficante, velho amigo da prole. Estamos vivendo a escola do crime que começa em casa, onde o filho recebe a herança paterna da tática do assalto ou o esconderijo da droga guardada no motor do veículo da família em viajem de férias. Os pequenos furtos estão aumentando na proporção dos quilos de drogas apreendidos e o montante não descoberto, muitas vezes maior, que continua circulando intensamente. Mas, o que falta? Falta policiais, educação, emprego e sentido na vida. Os desconfortos da violência pode estar exatamente onde menos consideramos, nós mesmos. A vida tem cada vez menos sentido e nós vivemos o imediato, sem sentido.
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