domingo, 13 de maio de 2007

Do que nós livramos os bolivianos?

Encerraram-se neste final de semana (12/05) as negociações sobre a venda de duas refinarias da Petrobrás. O governo boliviano queria pagar apenas 70 milhões de dólares pelas refinarias, enquanto a Petrobrás exigia 160 milhõews. O acordo firmado foi marcado por um prejuízo de 60 milhões de dólares para a petrolífera brasileira. Contudo não temos o que lamentar. Por rara vez, concordo com o Presidente Luis Inácio Lula da Silva. O preço pago fale a pena, principalmente para não ser chamado de elemento que desestabilizou o governo de Evo Morales, o qual já está fadado ao fracasso.
A liderança brasileira na América Latina tem que se firmar pela estabilidade de regimes que dêem respostas mais sólida aos problemas econômicos e sociais. Não existem mais milagres econômicos efetuados por políticas ultranacionalistas, ou mesmo do chamado socialismo por decreto. A infantilidade da luta antiimperialista pode ter conseqüências drásticas para que aposta em rupturas como o capital internacional sem alternativas de manutenção da economia nacional de forma sólida.
Neste panorama, a falsa liderança de Hugo Chaves no continente tende a ser perniciosa e de porão. Fará diferença exclusiva em países com capacidade limitada de negociações no mercado internacional, e infelizmente os que mais necessitariam de uma integração ao mercado e aos investimentos internacionais.
Desta vez, parabéns Lula! É melhor perder o peão do que deixar de cair o reinado.

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