sexta-feira, 4 de maio de 2007
As eternas “vítimas”
Assim vejo o homem contemporâneo e os fatos que comprovam que estamos em uma geração de seres humanos que não respondem mais pelos seus próprios atos. Mesmo pegos em flagrante são inocentes. No percurso entre Maringá e Paranavaí caminhoneiro com excesso de carga não aceita ser punido. Para piorar colegas aliam-se a ele e transformam o erro a contravenção em uma luta pelos direitos de “todos”. Eu me pergunto, que direitos e que todos? Talvez o direito a impunidade para “todos” poderem fazer o que quiserem. Chegamos a questionar a regra por ter o delito um grande número de adeptos. Poderemos assistir em breve a passeata dos assaltantes e dos políticos corruptos em prol de legalizar suas práticas como um legítimo direito. É a defesa da anarquia generalizada, onde protestar pelos direitos legais é menos importante do que o descumprimento da regra, quando interessa. Outra questão que me deixa perplexo no protesto de caminhoneiros quanto ao excesso de carga, é que as empresas muitas vezes pressionam para que seus funcionários, os caminhoneiros, descumpram a lei. Elas, as empresas, nunca são citadas.
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