sexta-feira, 2 de março de 2007
Nada mais circense que a questão que envolve a "velha rodoviária". Um destino já manifestado pelo tempo determina a destruição do prédio que nada tem a oferecer a estética que o "Novo Centro" anuncia. O conflito inevitável hoje entre os interesses de valorização imobiliário e os comerciantes, o que sempre foi determinante nesta cidade não é nenhuma novidade. O que incomoda é a pouca competência de se organizar e planejar dos proprietários de estabelecimentos comerciais que tinham a rodoviária como espaço de sobrevivência. Me parace que as pessoas não aprendem a enxergar o passado com uma leitura do presente. Quem não tem esta capacidade, não tem futuro. Quando poderiam exigir uma solução ao prefeito, não se organizaram, agora no desespero tem que pedir humildemente o que poderia ter sido um direito.
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