O diretor da Penitenciária de Maringá, Tadeu Rodrigues, disse que é um absurdo a crítica que alguns agentes penitenciários estão fazendo de que ocorrerá prejuízo a segurança da penitenciária com a transferência de 22 agentes para Londrina. Segundo ele estes agentes estavam estagiando aqui, em Maringá, e pertenciam a penitenciária que foi inaugurada em Londrina. Segundo o mesmo diretor não haverá perda e nem ameaça a segurança, pois o número de agentes lotados em Maringá é o suficiente, segundo ele 111 agentes para 370 detentos. Eu, particularmente, não entendo de proporcionalidade de segurança. Lembro apenas que, na Grécia Antiga, os espartanos tinham oito escravos para cada espartano adulto, por medida de segurança. Os espartanos dormiam armados e eram soldados 24 horas por dia. Pensando que agente penitenciário é uma profissão, e de risco, e que tenha que ter turnos de 6 ou 8 horas, a proporção seria de 1 agente para cada 100 detentos.
Ao compararmos, novamente com a Grécia Antiga, muitos escravos tinham uma vida melhor que a de detentos em nossos presídios, principalmente com a superlotação. Outro fator que pesa a favor dos gregos na antiguidade é de que os espartanos eram mais bem preparados que os agentes penitenciários, pois em Esparta a educação era cívica e militar desde sua infância.
E, para concluir, levando em conta que em relação a presídios e penitenciárias no Brasil vale mais a regra que a exceção, realmente tem uma bomba relógio na Penitenciária de Maringá.
terça-feira, 24 de abril de 2007
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